terça-feira, 8 de setembro de 2009

Direto da Boa Forma p vocês!!!

Você precisa deles? O que é proibido? O que faz bem? Quando devem ser usados? Analisamos os principais nutrientes industrializados consumidos por mulheres com a promessa de construir um corpo perfeito

por Carlos Amoedo | Foto Gettyimages

Médicos e nutricionistas se renderam aos suplementos alimentares que ajudam malhadoras, como você, a tirar o máximo proveito do exercício, conquistando curvas mais definidas enquanto as gordurinhas vão sendo eliminadas. Mas comprar e consumir esse tipo de produto no Brasil é mais complicado do que em países como os Estados Unidos.

A legislação brasileira proíbe a comercialização de vários suplementos que, lá fora, fazem sucesso. É o caso da creatina, do CLA e da carnitina. Aqui, o consumo dessas substâncias só é permitido via manipulação e com apresentação de receita médica. Por isso, se você está com viagem marcada para o exterior e planeja trazer qualquer um desses itens na bagagem para o consumo próprio, é melhor ter um pedido médico em mãos para não ser barrada pela Polícia Federal.

E aquele mundo de suplementos exposto nas lojas especializadas? Apenas os aprovados pela Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa) – órgão ligado ao Ministério da Saúde – têm a venda liberada. Mas nem sempre é o que acontece. Resultado: a gente fica sem saber o que pode ser usado legalmente e, pior, se funciona de verdade. Para ajudá-la, elaboramos um guia com informações sobre os produtos mais procurados pelas mulheres – proibidos ou não. Mas que fique claro: adquira um suplemento apenas quando recomendado por um médico ou nutricionista. Apesar de não ser um medicamento, consumir esse tipo de produto sem necessidade ou em excesso pode acarretar prejuízo a sua saúde.

Barrados na mesa No início dos anos 1980, os suplementos à base de carnitina, conhecidos como fat burners (ou queimadores de gordura), invadiram as academias. A promessa desse aminoácido era levar as moléculas de gordura para o interior das células, onde seriam incineradas e produziriam energia. Mas essa ação não foi comprovada e, portanto, a carnitina foi barrada pela Anvisa. O mesmo aconteceu com o ácido linoleico conjugado (CLA), que é o ômega 6 turbinado em laboratório. Contra esse produto pesou, ainda, a suspeita de sobrecarregar o fígado.

Promessas Entre os suplementos que podem ajudar na perda de peso e ainda são pouco conhecidos no Brasil estão o SAMe e aqueles à base de gugulsterona, componente extraído de uma planta cultivada na Índia. Segundo o endocrinologista Felippo Pedrinola, o SAMe é comercializado nos Estados Unidos e tem como princípio ativo a metionina, um aminoácido que, associado a alguns antidepressivos, tira a ansiedade e melhora o humor. Isso faz dele um coadjuvante da dieta. O suplemento à base de gugulsterona, ainda em fase de estudos lá fora, parece inibir as enzimas que ajudam a formar as moléculas de gordura no organismo. “Assim que for estipulada uma dose segura do produto, ele deve ser liberado”, diz Felippo.

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